Dia do Oceanógrafo

E ai pessoal, estão a fim de ganhar uma camisa iradíssima por míseros R$2,00 além de contribuir socialmente ajudando as cidades afligidas pela seca ao limpar um trecho de praia?

Esse é o programa de Dia do Oceanógrafo desse ano que o PET Oceano planejou!

A atividade consistirá numa limpeza simbólica da praia, os interessados devem pagar os R$2,00 e doar 1kg de alimento não perecível (que será repassado à Cruz Vermelha, que providenciará a distribuição dos alimentos arrecadados para as cidades do interior do estado que estão atualmente sofrendo com a seca). O inscrito terá direito a uma camisa o ficial do evento e ao material necessário para a coleta (luvas), mas deve providenciar outros itens (como protetor solar e cantil com água).

As inscrições serão realizadas no local, dia e hora da coleta; então compareça, garanta sua camisa e contribua social e ambientalmente com a nossa sociedade! ;D

 

Mais informações serão liberadas via email e pela página do facebook do PET Oceano: https://www.facebook.com/pages/PET-Oceanografia-UFC/219274924833654

IV Semana de Ciências do Mar

 

A Semana de Ciências do Mar é só no fim do ano. Temos muito trabalho para fazer e por isso precisamos de você para que possamos sempre fazer o melhor. A idéia é que esta atividade seja construida por todos. Que possamos nos identificar com a semana.

A semana é aberta ao público, mas o público alvo principal são os alunos do LABOMAR. Faça críticas construtivas sobre o que já vivenciou nas outras edições da semana ou dê sugestões de Tema central, minicursos, palestrantes.. etc..

Não levará muito tempo e é anônimo. Você também pode citar o que não gostaria que se repetisse do que ocorreu em outras edições da semana. Link para sugestões:

https://docs.google.com/forms/d/1zKGLK1MukH7RxJnUvmkPFdp9_YYWQJ4cgQjR2wC8K8c/viewform

PS: Professores, técnicos, alunos de ciencias ambientais, pós graduação… todos podem responder!

 

Por onde andam os Oceanógrafos? ~Espanha

PET – Qual seu nome?

Jessyca – Jessyca Rios

PET – Em que semestre você estava antes de viajar?

Jessyca – 3° semestre

PET – Você acha que os conhecimentos adquiridos foram úteis ao intercâmbio?

Jessyca – Sim, as cadeiras foram úteis, apesar de que eu ainda estava no início do curso quando vim pra cá.

PET – Você acha que se você tivesse saído para o intercâmbio num semestre mais avançado teria sido melhor?

Jessyca – Sim, penso que teria sido melhor porque tive dificuldade com algumas cadeiras e com conhecimentos mais avançados eu poderia ter pego cadeiras mais diversificadas.

PET – Você participava de algum projeto/bolsa/laboratório no Labomar?

Jessyca – Sim. Era bolsista pelo PID de Monitoria em Oceanografia Biológica I e II.

PET – Em que universidade/país você está? Porque escolheu essa universidade?

Jessyca – Estudo na Universidade de Vigo, no norte da Espanha, o meu curso é de Ciências do Mar. Escolhi a universidade por ter uma das melhores faculdades de Ciências do Mar do país.

PET – Foi difícil se acostumar a ter aulas em espanhol? Você acha que a exigência de proficiência em espanhol é uma boa coisa?

Jessyca – Bom, quando cheguei aqui não falava nada de espanhol e no meu edital ainda não havia a exigência da proficiência. Foi um pouco duro no começo, mas logo você vai aprendendo no dia a dia e eu fiz um curso no primeiro semestre para aprender tempos verbais que é o que mais pega no espanhol. É bom ter uma noção do espanhol antes de vir pra cá, isso já ajuda muito, inclusive nas aulas. Mas eu não acho que o fato de não ter proficiência seja uma coisa prejudicial.

PET – Quais as cadeiras mais legais/diferentes que você está cursando?

Jessyca – As cadeiras mais diferentes são Instalações Marinhas e Economia de Recursos Marinhos.

PET – Teve chance de embarcar?

Jessyca – Sim! Tive a oportunidade de embarcar por três dias no Sarmiento de Gamboa (barco oceanográfico da Espanha) pra um projeto de Geociências Marinhas, em que foi realizado um fundeio no local, batimetria e coleta de sedimentos. Foi uma ótima experiência!

PET – Vai fazer estágio ou pesquisa supervisionada?

Jessyca – Sim, vou estagiar na área de Geociências Marinhas e Ordenamento de Território, participando das rotinas de laboratório e saídas de campo.

PET – Você sofreu algum tipo de choque cultural?

Jessyca – Sim. Me diziam que os espanhóis eram um pouco grossos e quando cheguei aqui percebi isso também, mas depois entendi o porquê. Uma vez, fui na polícia e o policial me disse “Sienta te!” e eu logo obedeci. Achei isso meio grosseiro e na hora me deu até um pouco de medo! Hehe… Mas depois eu aprendi que eles usam o imperativo pra tudo! E que usar o imperativo aqui não é ser grosso. Às vezes, se você pede algo com muita delicadeza, como “Puedes sentarse” pode soar como se você estivesse sendo irônico. Outra coisa diferente é a forma de se servir a comida, aqui eles servem o “menu del dia”, que é um prato de entrada, um prato principal, uma bebida, pão e sobremesa. No começo era estranho comer tudo isso! Dois pratos?! Imagina! Mas agora “me gusta”! hehe. Ah, outra coisa também que dizem por aqui é que “se você sai antes das 3 horas da madrugada na Espanha, você não sai pra festa, sai pra jantar!” Pois é, aqui quando a gente vai se divertir é sempre depois das 3! E por ai vai, mas logo eu compreendi e entrei no ritmo deles.

PET – Como está sendo a sua rotina?

Jessyca – A rotina aqui é diferente, estranhei mais principalmente quando cheguei. Tinha aula pela manhã e pela tarde, de segunda a quinta (geralmente muitos cursos só tem aulas até quinta porque muitos estudantes são de cidades vizinhas e no final de semana, voltam pras suas cidades). Pela noite, sempre havia um momento de integração entre os estudantes intercambistas, o que era muito legal, porque assim sempre estávamos em contato com gente do mundo todo. Ah, outra coisa que passou a fazer parte da rotina é preparar o almoço, porque uma coisa ruim aqui é que não tem Restaurante Universitário, então só fazendo a comida em casa pra economizar. Além disso, a Universidade oferece uma série de atividades extracurriculares como viagens e esportes que podem ser incluídos na rotina também.  Enfim, com exceção da vida acadêmica, não temos uma rotina concreta, a cada dia sempre tem uma coisa nova pra se fazer!

PET – A bolsa está sendo suficiente? Você teve a chance de viajar para outros países/cidades?

Jessyca – Sim, a bolsa é suficiente pra suprir as minhas necessidades e já deu pra fazer algumas viagens sim.

PET – Quais as principais diferenças entre os sistemas educacionais?

Jessyca – Bom, a principio não temos aquelas duas horas desgastantes de aula! Assim só temos uma hora de aula teórica, que são muito mais proveitosas e menos cansativas. Todas as disciplinas tem aulas teóricas, práticas e seminários. Os seminários são de duas horas e as práticas de quatro horas. Com relação ao método de avaliação daqui, ele é realizado através das notas dos seminários, das práticas e de alguns testes controles (que os professores podem fazer ou não) e uma única prova (que é realizada no fim do semestre sobre todo o assunto estudado). A média aqui é 5, então você tem que ter 5 em todas as notas pra que seja feita uma media ponderada. Caso não tenha uma das notas acima de 5, a pessoa é suspensa e vai direto pra prova final,  que só é realizada ao final do ano acadêmico. Eu particularmente não gosto muito desse método de avaliação e do estilo de algumas provas, porque às vezes os professores perguntam coisas especificas demais do assunto, deixando o básico mais de lado. Já quanto à infraestrutura, não tenho do que reclamar: todas as salas e laboratórios são muito bem equipados e há um respeito maior pelos alunos, nenhum professor falta ou chega atrasado.

Jéssyca, Thaysa e Marcus Vinicius ~alunos do curso de Oceanografia UFC

 PET – Você acha que as disciplinas que está fazendo ai vão ser úteis no rumo que você quer tomar dentro da oceanografia?

Jessyca – Acredito que sim, pois aqui eu procurei fazer as cadeiras que podiam ser aproveitadas no curso e que penso que sejam boas pra o desenvolvimento no curso quando voltar pro Brasil.

PET – Muito obrigada pela sua entrevista :D

Minicurso de Fotografia Científica!

E ai galera, como a repercussão do minicurso passado foi muito boa, resolvemos fazer um repeteco. Interessado? Só se inscrever no link a baixo e depois mandaremos uma confirmação pra vocês, mas se inscrevam logo, porque as vagas são limitadas! O minicurso será ministrado pela doutaranda em Ciências Marinhas Tropicais, Maria Cecília S. Colares, M.sc.

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/1pISAwqZXz3QAyVIWG4SWxE6RVVF1w-e9CqcRN5s6u8Q/viewform

Atenção: o valor de R$10,00 que deverá ser pago até o dia 23/09/13 pelos interessados, será devolvido, ou seja, essa taxa funciona como taxa simbólica para os presentes nos 2 dias de curso, como uma maneira de criar um vínculo com as inscritos.

 

 

III Semana de Ciências do Mar!

Atenção!

A III Semana de Ciências do Mar está chegando!

O evento ocorrerá nos dias 21, 22 e 23 de novembro, juntamente com os Encontros Universitários  de 2012, e contará com minicursos e palestras diariamente durante os três dias.
A III Semana de Ciências do Mar será realizada no Anfiteatro da Matemática – bloco 919 – Campus do Pici, salvo o minicurso de Matlab que ocorrer excepcionalmente no Laboratório de Informática do Instituto de Ciências do Mar.

Confira a programação e os mapas do evento.

Programação:

Programação - III Semana de Ciências do Mar (Clique na imagem para ampliar)

Mapas do evento:

Mapa- Pici - III Semana de Ciências do Mar (Clique na imagem para ampliar)

Mapa- Labomar - III Semana de Ciências do Mar (Clique na imagem para ampliar)

 

Novas vagas para o PET Oceanografia!

Nesta semana será lançado o edital de seleção para 05 (CINCO) novos bolsistas do PET.
PREPARE-SE!
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Veja o programa dos editais anteriores e os requisitos para o projeto.
Maiores detalhes acessem o link dos editais anteriores.
Venham fazer parte do nosso grupo!
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PROGRAMA Edital 02/2011
1. Deriva continental e tectônica de placas;
2. Províncias fisiográficas oceânicas;
3. Ciclo da água;
4. Ecologia de ecossistemas marinhos;
5. Fatores físicos e químicos que influenciam a vida no ambiente marinho;
6. Fotossíntese e produção primária e produção do fitoplacton nos oceanos; e
7. Volumetria e gravimetria aplicada a analise de água do mar.
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Download da versão completa: Edital PET N 2-Oceanografia 2011
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PROGRAMA edital 03/2012
1. Deriva continental e tectônica de placas;
2. Províncias fisiográficas oceânicas;
3. Ciclo da água;
4. Ecologia de ecossistemas marinhos;
5. Fotossíntese e produção primária nos oceanos;
6. Circulação Oceânica;
7. Interação Oceano Atmosfera
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Download da versão completa: Edital PET N 3-Oceanografia 2011
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O  formato da prova escrita constará de quatro questões discursivas, sorteadas de um rol de sete questões oriundas do programa da seleção.
A prova é eliminatória; a nota mínima para aprovação é 7,0 (sete).
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Projeto de Atuação do Candidato no Programa PET.
No projeto o candidato deverá expressar com suas palavras o que é o PET e quais são os seus objetivos, bem como propor 03 (três) atividades a serem realizadas pelo grupo PET no período de 01 (um) ano.
O projeto deve ter no máximo 2 (duas) páginas.
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Brasil estuda criar instituto nacional de oceanografia

Fonte: http://tinyurl.com/oceanogr

 

O governo está estudando criar um instituto ou centro nacional de oceanografia para coletar informações sobre a costa brasileira. A informação é do climatologista Carlos Nobre, do MCTI (Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação).

“Estamos pensando no melhor formato, se será um centro ou instituto nacional temático nos moldes dos INCTs [Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia]. Ainda não sabemos como será, mas essa é uma das prioridades do governo”, disse Nobre nesta terça-feira durante a reunião magna da ABC (Academia Brasileira de Ciências), no Rio de Janeiro.

A novidade veio como resposta ao físico e oceanógrafo da USP Edmo Campos, que falou sobre a necessidade de pesquisas nacionais oceanográficas em um país que tem a maior costa do mundo e que planeja extrair petróleo do fundo do mar.

“Os engenheiros que estão projetando o pré-sal acham que o oceano é uma piscina sem movimento, que basta colocar uns tubos e extrairemos petróleo de camadas profundas. Mas não é assim”, disse Campos.

De acordo com o especialista, que é um dos 25 cientistas brasileiros membros do IPCC, o painel da ONU sobre o clima, faltam informações sobre o movimento do oceano na costa brasileira e sobre os impactos das mudanças climáticas nessa dinâmica. “Ter um grande instituto é a única forma de fazer pesquisa oceanográfica em escala nacional.”

“Sabemos que o Atlântico Sul está sofrendo alterações que podem se propagar aos demais oceanos. Mas não temos trabalhos de observação suficientes para compreender esse fenômeno”, disse Campos.

Já para a presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), a biomédica Helena Nader, a Marinha deve investir em pesquisas nacionais sobre o mar.

A SBPC e a ABC apoiam a proposta relatada pelo deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ) no Projeto de Lei 8.051/2010, que divide os royalties dos contratos de concessão do pré-sal entre o MCTI e a Marinha.

NAVIO

Edmo Campos, da USP, falou ainda sobre o Alpha Crucis, navio oceanográfico que deve chegar ao porto de Santos, em São Paulo, no próximo dia 10. O navio foi comprado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) por US$ 11 milhões e tem capacidade para 20 pessoas.

Esse será o único navio nacional para pesquisas oceanográficas disponível no país. O anterior, batizado de professor Wladimir Besnard, sofreu um incêndio e foi inutilizado em 2008. “Estamos todos ansiosos pela chegada do Alpha Crucis e pelo início das pesquisas”, disse.